No domingo, 14, as Scalabrinianas e seus colaboradores se dirigiram para Monte Alto/SP, para celebrar os 100 anos de passagem de Madre Assunta por aquela região.
Na oportunidade, a caravana visitou o Santuário de Montesino. O santuário fez parte da vida de Madre Assunta, uma vez que ela, junto com os migrantes italianos, caminhava até o santuário, em oração, para pedir chuva em época de seca, na região de Monte Alto. Contam os peregrinos que quando ela chegava no santuário com os migrantes, a chuva também chegava para toda a região. Hoje é o Santuário Diocesano Mariano de Nossa Senhora da Conceição Montesina. Ainda hoje, é celebrada a festa montesina, nos dias 8 de setembro, com a peregrinação ao santuário.
Ir. Maria Helena Aparecida, scalabriniana em Monte Alto, relembra a história desta Santa na cidade. Madre Assunta chegou em Monte Alto em maio de 1924, juntamente com mais 3 irmãs, às quais iniciaram a missão scalabriniana na área da saúde. Relata a história que aconteceu com João Matiolli, 11 anos, o primeiro paciente da Santa Casa, o qual foi submetido a uma cirurgia e ficou aos cuidados de Madre Assunta. Os cuidados aos doentes continuaram nos dois anos a seguir, quando ela permaneceu em Monte Alto/RS. Ainda hoje o povo tem muita devoção a Madre Assunta. Todas as segundas-feiras, na capela da Santa Casa de Misericórdia, é celebrada a missa em honra à Madre Assunta e bênção aos doentes. Hoje, na cidade, leva o nome de Madre assunta uma das ruas de Monte Alto, bem como a capela e a maternidade da Santa Casa de Misericórdia.
A festa do centenário da presença de Madre Assunta em Monte Alto, teve a colaboração de todo o povo montesino. Durante a preparação desta festa, intensificou-se a devoção a Madre Assunta, através das orações que as Irmãs faziam com o povo, expandindo por toda a paróquia.
A celebração em sua homenagem foi um momento forte de reflexão sobre a vida consagrada e a vida de Madre Assunta. Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo diocesano, destacou a vida das Scalabriniana como consagradas que se dedicam, até ao impossível, para concretizar o carisma, renovar esperanças, apontar caminhos, curar feridas e salvar vidas. Diz: “Vocês estão de plantão 24h porque a consciência batismal e a generosidade do SIM, as tornam disponíveis com a própria vida, sempre e 24horas.”
O Bispo conclui dizendo que o povo vê as Scalabriniana como mulheres portadoras da caridade, canal da esperança, presença profética, testemunhas da fé cristã amadurecida, que amam os mais pobres e aqueles que migram de um lugar para o outro, a exemplo de Madre Assunta.
Conclui sua homilia dizendo que o carisma e o testemunho das Irmãs sejam motivos de fortalecer as vocações para o serviço da vida e da esperança. Agradece aos 100 anos de vivência missionária que tão bem fazem ao povo de Monte Alto.
No final da celebração, Roberto Afonso Colatreli, Provedor da Santa Casa de Misericórdia, expressa seu agradecimento às Irmãs pelo trabalho incansável, de amor e dedicação ao povo de Monte Alto, especificamente à Santa Casa de Misericórdia, a qual ainda hoje presta seus serviços à população da região.
Ir. Ana Conceição, primeira conselheira provincial, agradece o povo de Monte Alto e a D. Eduardo pela presença e unidade neste momento de celebração. Destaca a importância do povo na vida das Scalabriniana e presenteia o bispo com um mimo, bem como, a todos os participantes da celebração, com a revista dos 100 anos da chegada de Madre Assunta a Monte Alto.
No final da celebração, os convidados foram recepcionados com uma confraternização.
Da Equipe de Comunicação